Segunda vitória neste Tour para o poveiro da Movistar. Leitura de corrida foi fundamental para vencer em Le Grand-Bornand. Equipa espanhola rendida a Rui Costa.
Venceu, convenceu e demonstrou um nível superior aos companheiros de fuga.
Rui Costa chegou em primeiro a Le Grand Bornand e no final, enquanto recuperava o fôlego, o poveiro salientou a capacidade de resistência como ponto vital para ganhar: "Tinha em mente que hoje iria chegar a fuga e que tinha que entrar nela. Não trazia as melhores sensações, mas ataquei na subida e vi que ia melhor do que os demais".
Duas vitórias em quatro dias no Tour. Feito incrível para o ciclista natural de Aguçadoura, que explicou como este triunfo é diferente do de Gap, na 16ª etapa: "É muito diferente porque é numa etapa de alta montanha, depois de 6 horas de etapa, num dia muito duro. É outro dia que nunca mais irei esquecer".
Para a equipa Movistar esta vitória dá outra dimensão a um Tour nem sempre fácil e que pode melhorar com o pódio de Nairo Quintana. Para José Luís Arrieta, diretor desportivo da equipa espanhola, "é uma satisfação enorme. Fica demonstrado o trabalho de equipa e o trabalho do Rui que soube estar bem em dias chave da corrida. Foi um pouco como em Gap, ele geriu a fuga, foi o mais forte na subida e foi aí que fez a diferença".
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